Então tá!
Vamos vivendo como se
houvesse amanhã.
Deixando para trás preciosos
momentos de vida.
Fazemos de conta que
vamos viver eternamente,
e não pedimos o perdão que
deveria ser pedido;
não declaramos o amor que
deveríamos ter declarado;
não protegemos a natureza que
implora nossa atenção;
deixamos de lado os livros
que deveríamos ler;
e as músicas que gostamos estão lá,
no "stop" do nosso mp3,
esperando por um tempo qualquer.
As orações que deveríamos fazer,
se perderam na pressa do dia de hoje,
com tantos compromissos,
vivemos como se fossemos
viver eternamente,
e aquela "visita fraterna" ao asilo
ou ao hospital ficou para o mês seguinte,
depois de ser adiada por
vários meses.
E a boa e velha felicidade
está cada vez mais distante,
onde colocamos,
esperando a aquisição do carro,
do apartamento,
da casa de campo, do amor,
do filho que ainda vai nascer,
da faculdade que espera cursar,
do amigo que disse que iria chegar,
das previsões da astrologia
para o ano seguinte.
Vivemos como se a
eternidade fosse a nossa marca,
como se nossos dias
não fossem contados
e o amanhã fosse uma certeza,
deixamos tudo que é importante
para depois,
nos perdendo em fantasias,
em desejos que nem sempre
levam a elevação,
como se Deus fosse um
segundo plano,
que pudesse sempre esperar
que a dor nos visite e nos
leve até Ele.
"Deus deixa de ser um caminho,
para ser um meio..."
Felicidade já,
com o que temos a mão,
realizando o que é possível realizar,
preocupando-se com o que
realmente importa:
você!
Paulo Roberto Gaefke
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